Igreja Vine

Declaração de Fé

A Declaração de Fé, fundamentada na interpretação da Bíblia Sagrada, adotada IGREJA
VINE, é descrita a seguir. É importante salientar que não se trata de uma lista completa,
mas sim de um resumo de nossas crenças fundamentais:

  1. CREMOS que a Bíblia Sagrada foi divinamente inspirada (2 Tm. 3.16-17) pela ação
    do Espírito Santo, que usou homens escolhidos para escrevê-la (2 Pe. 1.21). Seu
    conteúdo é imutável (Dt. 4.2; Ap. 22.18-19) e não passível de atualização (Mt.
    24.35), para por meio dela nos conduzir à vida eterna (Jo. 5.39). Ela é nossa única
    regra de fé e prática, que deve ser obedecida (Dt. 27.10) e nunca ultrapassada (1
    Co. 4.6; Is. 8.20). Sua interpretação deve ser baseada na soma de suas declarações
    e na concordância (Mt. 4.5-7; At. 15.15).

  2. CREMOS em um único Deus (Ef. 4.6), eterno (Gn. 21.33) e verdadeiro, revelado em
    três pessoas distintas iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito
    Santo (Mt. 28.19; 2 Co. 13.13). Ele é o Criador do Universo e de todas as coisas nos
    céus e na terra (Ap. 4.11), tanto as visíveis quanto as invisíveis (Hb. 11.3), tendo os
    seres humanos como a coroa de Sua criação (Sl. 8.3-8), criados por um ato
    sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Gn. 2.7; Hb. 11.3; Ap.
    4.11).

  3. CREMOS no Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus (Hb. 4.14), plenamente Homem
    (1 Tm. 2.5) e plenamente Deus (Fp. 2.5-8; Cl 2.9). Cremos, também, em seu
    nascimento virginal, mediante concepção sobrenatural (Mt. 1.20-25), em sua morte
    expiatória e substitutiva (Rm. 4.24,25), em sua ressurreição corporal dentre os
    mortos (Lc. 24.36-43; At 3.15) e em sua ascensão aos céus (Lc. 24.50,51) de onde
    há de retornar (At 1.10,11) para completar sua obra redentora (Fp. 3.20,21).

  4. CREMOS no Espírito Santo, consubstancial com o Pai e o Filho, que convence as
    pessoas do pecado (Jo. 16.11), regenera o pecador por meio do novo nascimento
    (Jo. 3.5; Tt. 3.5), habita no corpo dos justificados (1 Co. 3.16), é “a garantia de nossa
    herança” e chamado de “o selo da promessa” (Ef. 1.13,14), bem como é aquele que
    guia os filhos de Deus (Jo. 16.13; Rm. 8.14; 1 Jo. 2.20,27).

  5. CREMOS na queda da humanidade, que ocorreu por meio de Adão e impactou toda
    a raça humana (Rm. 5.12), afastando o ser humano da glória de Deus com a qual foi
    criado (Rm. 3.23). Acreditamos que somente o arrependimento de sua condição e
    atos pecaminosos (Lc. 24.47), seguido da fé (Ef. 2.8) na obra redentora de Jesus
    Cristo, pode salvá-lo da ira divina (Rm. 5.9) e da condenação ao inferno (Mt. 23.33),
    tornando-o herdeiro da vida eterna (Tt. 3.4-7).

  6. CREMOS na necessidade da regeneração que ocorre pela Palavra de Deus (1 Pe.
    1.23) e pela obra do Espírito Santo (Tt. 3.5), a qual Jesus chamou de novo
    nascimento (Jo. 3.5). Esta é uma obra da graça divina recebida por meio da fé em
    Jesus Cristo (Ef. 2.8,9). Essa experiência inclui o perdão dos pecados, a justificação
    e o início de um processo de santificação (1 Co. 6.11) que deve ser aperfeiçoado ao
    longo da vida cristã (2 Co. 7.1).


  7. CREMOS que a salvação é oferecida a todos (Mt. 11.28; 1Tm. 2.4; 2Pe. 3.9) e que o
    ser humano é responsável por suas escolhas e decisões (Js. 24.15), exercendo seu
    livre-arbítrio. Ele pode tanto responder positivamente ao chamado divino (1Co. 7.17),
    que ocorre por meio da Palavra que inspira a fé (Rm. 10.17), quanto resistir à ação
    divina (At. 7.53; Hb. 3.7,8), rejeitando, desta forma, a oferta redentora (Mt. 23.37; Jo.
    5.40; At. 13.46). Mesmo em sua cegueira espiritual, os pecadores devem buscar a
    Deus (At. 17.27) e, pela graça divina (2 Tm. 1.9), podem se aproximar de Cristo (Ef.
    2.13).

  8. CREMOS no batismo ordenado por Jesus Cristo (Mt. 28.19; Mc. 16.16), o qual é
    feito por imersão em água (At. 8.35-39), que expressa publicamente nossa fé ao se
    identificar, apropriar e confessar a substituição feita por Cristo em sua morte,
    sepultamento, ressurreição (Rm. 6.3-5) e posição à direita de Deus (Ef. 2.6). Tal
    batismo é o selo da fé na nova aliança, assim como a circuncisão foi na antiga
    aliança (Cl. 2.11,12; Rm. 4.11).

  9. CREMOS no batismo no Espírito Santo, realizado por Jesus Cristo (Lc. 3.15,16),
    como uma experiência posterior à salvação (At. 8.12-17). Tal batismo traz consigo,
    como uma evidência física inicial, a manifestação do falar em outras línguas (At. 2.4;
    10.44-46; 19.1-7) e se constitui em um revestimento de poder para testemunhar (At.
    1.8).

  10. CREMOS na continuidade dos dons do Espírito Santo, os quais são distribuídos
    conforme a sua vontade (1 Co 12:11), com o fim de edificar a Igreja (1 Co 14:5) e
    evangelizar (1 Co 14:24-25), devendo tais dons serem exercidos com ordem e
    decência (1 Co 14:40).

  11. CREMOS na continuidade da operação da cura divina como parte do ministério da
    igreja através dos tempos, refletindo o poder de Deus para restaurar a saúde física
    daqueles que sofrem (Mc 16:17-18; Tg 5:14-16).

  12. CREMOS que a família é uma instituição divina, estabelecida pelo casamento entre
    homem e mulher (Mt. 19.4-6), expandida pela reprodução dos filhos, sendo que o
    casamento deve ser digno de honra (Hb. 13.4), monogâmico (1 Tm. 3.2), havendo
    fidelidade entre os cônjuges e exclusividade no ato conjugal (Mt. 5.27,28; 1 Co.
    7.1-5). Considerando os padrões bíblicos para o estabelecimento da família,
    interpretamos como pecado as práticas sexuais da fornicação (sexo antes do
    casamento) e adultério (relação com quem não seja o cônjuge), pois desonram o
    matrimônio (Hb. 13.4); a homossexualidade (Rm.1.26, 27; Lv. 18.22; 1 Co. 6.9), a
    bestialidade (relação com animais – Lv. 18.23) e outras que possam ferir a instrução
    bíblica (1 Jo. 3.4) e colidir com o plano celestial para a família e a vida conjugal
    determinada pelo Senhor. O novo casamento é permitido nas possibilidades
    estabelecidas pela Bíblia Sagrada, embora em tais circunstâncias acreditemos que
    primeiro se ofereça perdão e se lute pela reconciliação e restauração. Os papeis do
    homem e da mulher, segundo a Escritura, vão além da questão reprodutiva; o
    governo do lar é atribuído ao homem, denominado de cabeça (Ef. 5.23; 1 Co. 11.3) e
    a quem a esposa deve submissão (Ef. 5.22-24; 1 Pe. 3.1), e esse valor se estende
    ao governo da igreja – onde as esposas não podem exercer autoridade sobre seus
    maridos (1 Tm. 2.12), embora possam servir juntamente com eles (1 Co. 9.5),
    inclusive no pastorado. A liderança do homem, em contrapartida, deve ser amorosa,
    sacrificial e servidora (1 Pe. 3.7; Cl. 3.19), tanto em casa quanto na Igreja (1 Pe.
    5.1-3). Tais distinções visam a funcionalidade prática da estrutura familiar e da igreja
    sem diminuir a importância, enquanto pessoa, das mulheres. Da mesma forma,
    cremos que a submissão que os filhos devem aos seus pais (Ef. 6.1-3) não lhes
    diminui valor e nem significa direito dos pais a abuso comportamental no exercício
    da sua autoridade (Ef. 6.4).

  13. CREMOS na Igreja, a qual é o corpo de Cristo (Ef. 1.22, 23), coluna e fundamento
    da verdade (1 Tm. 3.15) que é por Ele edificada (Mt. 16.18). A Igreja, sendo o corpo
    de Cristo e uma família espiritual (Ef 2:19), se expressa fisicamente pela
    congregação dos fiéis (Hb. 10.25) em locais diferentes (Ap. 1.11), tendo suas
    reuniões públicas e nas casas (At. 20.20), sem nenhum dia semanal específico (Rm.
    14.5; Cl. 2.16,17). Tais ajuntamentos visam a propagação do evangelho (At.5.42),
    adoração e edificação mútua (1 Co. 14.26). Seus membros expressam a sua fé,
    prioritariamente, pela obediência das Escrituras (Rm. 16.26) e aos mandamentos de
    Jesus (Mt. 28.19; Lc. 6.46; Jo. 14.21).

  14. CREMOS na prática da caridade e assistência aos necessitados como mandamento
    (1 Jo 3:17,18; Tg 2:15-17), que começa pelo auxílio aos seus próprios membros,
    também deve se estender a todos, incluindo os de fora da comunidade cristã (Gl.
    6.10).

  15. CREMOS na importância da prática da disciplina daqueles que compõem a igreja e
    pecaram, conforme à orientação bíblica (Mt. 18.15-17; 1 Co. 5. 2,13). Tal
    procedimento inicia-se pela correção pessoal, estendendo-se à exortação com
    testemunhas, ao confronto público e podendo terminar com a exclusão. Essa última
    medida se refere a quem se denomina irmão sem que seu comportamento sustente
    isso (1 Co. 5.9-13) e visa poupar a congregação de prejuízos espirituais (1 Co.
    12:26). O propósito da disciplina não é tratar como inimigo (2 Ts 3.14, 15) mas tentar
    promover a restauração (2 Tm. 2.24, 25). Vale ressaltar que a exclusão não
    configura a proibição de tal irmão comparecer em cultos regulares, ainda que este
    seja apenas na condição de frequentador ou mero visitante.

  16. CREMOS que a Ceia do Senhor é um sacramento instituído por Jesus Cristo
    durante a Última Ceia, conforme registrado nos Evangelhos (Mateus 26:26-28;
    Marcos 14:22-24; Lucas 22:19-20; 1 Coríntios 11:23-26), configurando uma prática
    significativa e simbólica, cuja finalidade é a celebração da morte do Senhor Jesus
    Cristo, feito em sua memória até que Ele venha, devendo o crente de examinar a si
    mesmo antes de recebê-la (1 Co 10.16,17; 11.23-28).

  17. CREMOS na segunda vinda de Cristo, na ressurreição dos mortos, no juízo
    vindouro, na criação de um novo céu e uma nova terra, e na eternidade, chamando
    todos a viverem em vigilância e santidade.